[Em Cima do Lance com Paulo Leandro] O Vitória que eu curti

Por Paulo Leandro


Vamos valorizar a vitória no Paraná porque o Atlético nunca tinha perdido umazinha sequer em casa, jogando pela Série B. É o mesmo Atlético que impôs uma goleada humilhante de 5 no coirmão pela Copa do Brasil ano passado. O futebol baiano, portanto, foi vingado pelo Nego.

Gustavo alegou que sentiu o tornozelo por ter pisado em falso, parece, na hora de ir buscar uma bola que saiu pela linha de fundo. Demorou como quê pra ser substituído, toda hora parava o jogo.

Teve quem visse nessa cena uma estratégia para manter em banho maria o time da casa. O certo é que o goleiro reserva Caio Cecco entrou e foi bem nos chutes de fora da área que ele encaixou e nas bolas aéreas.

Mas cometeu dois erros. Um, de tempo de bola, que ele corrigiu na sequência, em um lance rasteiro na área que o atacante do Atlético tava esperto. No outro, mais grave, ele enjoou uma bola nos pés de nosso Marcelão, que conseguiu errar o alvo.

Esse estadinho que botaram o Vitória para jogar não sei se tinha condição. Meu amigo Virgílio Elisio, se tomar conhecimento deste texto, poderia confirmar se na próxima partida poderia melhorar as condições do campo ou do local onde Gustavo afirma ter se lesionado.

Gigante do Itiberê, em Paranaguá, Paraná, quar! Gigante é muito boa vontade. Tinha gente vendo o jogo em telhado, lembrou aquele estádio de Madre Deus. Se é aqui na Bahia isso, iam fazer chacota.

LAMPEJO

Nosso lateral Nino teve companheiro da lista secreta Resenha Rubro-negra que gostou. Meu amigo Claudio Colavolpe curtiu os três monstros, como ele disse, Dankler, Ueliton e Victor Ramos.

Gostei da formação com três zagueiros – Dankler, Gabriel e Victor -, e ainda protegidos por Ueliton e Michel. Gostei porque como a filosofia do Vitória é ganhar ou perder, fica muito aberto e aparentemente ofensivo. Então, uma cozinha mais forte é sempre bom.

Evita também o mano a mano. A sobrecarga nos zagueiros é grande e as falhas aparecem, claro. Assim, com três homens para carregar a geladeira na mudança, é melhor.

Pedro Ken jogou muito mais uma vez, cadenciando e distribuindo, aparecendo lá na frente e sendo muito produtivo para o time. Marquinhos, teve gente que não curtiu e nem viu entrar em campo.

Peço paciência e tolerância aos companheiros críticos de Marquinhos, porque ele é magrinho e parece jogador de lampejo, assim, pode decidir o jogo em um ou dois lances.

Teve uma bela jogada dele, por cobertura, que quase entra. E outra, que ele deu um nó por debardassaia do lateral, mas concluiu fraco.

SENHOR DO BONFIM

Destaque para o menino Leilson em outro golaço, parecido com o que ele fez outro dia. Recebeu, e no que recebeu, matou no peito, e no que matou no peito, já adiantou a bola e trouxe pro pé bom.

Colou a redonda com araudite, protegeu da marcação de dois atleticanos, trouxe para a linha de fundo e, sem ângulo, tocou na saída do goleiro. A bola ainda bateu na trave e entrou.

Isso foi gol de sinuca! Só tinha esse jeito de botar esta bola na caçapa. Esse menino é craque de bola.

Agora, o ex-torcedor tricolor Marcelo Nicácio não jogou o suficiente para fazer esquecer Neto Baiano, que podia ser meio cabeçudo mas marcava gols, tanto que é o artilheiro do Brasil.

Wile é bom! Entrou e meteu uma no travessão. Mas não se deve deixar de escalar o Senhor do Bonfim na ficha técnica do Vitória. Os dois gols que o Marcelo deles, que foi do Vitória, perdeu, foram inacreditáveis futebol clube.

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