[Em Cima do Lance com Paulo Leandro] O Vitória que eu curti...




Por Paulo Leandro

O Vitória que eu curti...

O goleiro Douglas fez duas intervenções magníficas. Uma, num chute rasteiro, certeiro, com endereço, que ele foi buscar no cantinho e não deu rebote. Noutra, na blitz do ABC, finalzinho do primeiro tempo, ele salvou o Vitória.

Não sei se diria, como Darino, que ele foi o melhor em campo, mas sem dúvida, foi um dos grandes responsáveis pelo placar ter sorrido ao Vitória. Não vou citar, entre seus bons milagres, aquele chute de muito longe que quase o encobriu.

Não vou citar porque ele também estava adiantado. Então, a meu ver, ele evitou um erro que seria dele por estar assim (mal) posicionado. Fui defensor de Douglas, aplicando o princípio de mérito, e depois um crítico do mesmo Douglas, aplicando o mesmo princípio.

Muito bom ter Nino de volta. Ele também foi um dos salvadores na blitz potiguar do final do primeiro tempo. Depois que Douglas salva, um jogador do ABC pega o rebote e bate a gol. Nino estava lá.

Victor Ramos, uma vez mais, faz o gol da vitória, assim como ocorreu contra o Guarani. E que gol! A bola pega meio de lado, como se fosse possível uma cabeçada de trivela. Pega um efeito incrível, saindo, saindo, saindo do goleiro e vai se aninhar no fundo dos cordéis.

SANGUE

Muito grato também à magia de Blanco Carreira, que disse as palavras mágicas: ‘vou ser feliz’, complementando à introdução ‘se o Vitória fizer um gol...’. Acreditem na força da oração e vamos, hoje, render graças a Nossa Senhora da Vitória, acendendo uma velinha.

Mansur pode ganhar a posição, faz bons cruzamentos, subiu ao ataque com eficiência. Ueliton tentou uma bicicleta, saiu muito por cima. Tartá e Neto Baiano já estiveram em tardes melhores.

Essa história de comissão técnica em ação pode dar certo sim. Ficam Ricardo e o filho de Carpé se movimentando ali no banco e o prof. lá em cima, não é? Ontem, não saiu na transmissão, mas tem funcionado bem e está na hora de os críticos darem um tempo.

O Vitória, agora, enfrenta o Paraná Clube na terça-feira. No Barradão, serão distribuídos os 10 mil exemplares do jornal esportivo do clube, O Rugido do Leão, editado por Matheus 70. Na coluna do Leãodro desta edição, escrevi sobre a vocação do Vitória para dar sangue.

No texto, cito algumas passagens e aspectos que nos levam a concluir que o Vitória tem em seu perfil esta boa característica do desportista, dedicar-se ao máximo nas competições. 
Tomo como gancho a bem-sucedida campanha de doação de sangue promovida pelo clube.

PEQUENEZ

O Bahia não teve em Marcelo Lomba o salvador de outras oportunidades. Esse santo goleiro é responsável pelos melhores resultados que o Bahia vem obtendo. Parece aqueles goleiros de acrílico de futebol de mesa, só que ampliado a ponto de quase tapar a trave.

Ontem, quem brilhou foi um rapaz de 1,69m, não chega nem a 1,70, chamado Cidinho. Um destes rubro-negos mais destemidos foi logo perguntando: “é verdade que o Bahia tomou gol de anão? E de cabeça?”. Com a palavra, os bons amigos tricolores.

O terceiro, aquele que dir-se-ia homenagem a meu amigo Silvano, teria fechado o caixão do campeão baiano. Foi laço, de Elkeson, algoz tricolor também no tetracampeonato de 2010, ao marcar o gol que garantiu o título ao Vitória.

A torcida tricolor não tem com que se preocupar nem a sua querida imprensa, pois o Bahia não desce mais nunca. Está bem organizado o esquema mercantil que tem interesse de audiência na permanência para sempre.

O que deve ser motivo de preocupação é essa pequenez que sinaliza entrar pelo segundo ano. Depois da Praga dos 7 anos, a maior desde o antigo Egito, o Bahia subiu e não disse pra quê ainda. A não ser que considere útil, justo, belo e bom ficar lutando pra não cair todo ano.

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