#Solidariedade - Menino de 13 anos precisa de doação de medula, sangue e plaquetas. Família também carece de cestas-básicas

Por: Lana Mattos (lanamattos@live.com)

Hoje (9) é mais um dia de Adriana Batista de Jesus levar seu filho, João Cesar de Medeiros Neto, de 13 anos, ao Hospital Estadual da Criança (HEC), devido a sangramentos e outras perturbações. A rotina, segundo ela, se repete toda semana: Ele é internado e precisa de doação de sangue e plaquetas. O quadro se deve à baixa imunidade, causada por uma aplasia medular em estado grave. Para que o menino seja curado, é necessário um transplante de medula o mais rápido possível.

Ele tem o tipo sanguíneo O positivo (pode receber de O positivo e negativo), mas as plaquetas podem vir de qualquer tipo de sangue. Mesmo assim, Adriana afirma que “é difícil ter” o material disponível na Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba).

O irmão do garoto, José Adriano de Jesus Medeiros, de 11 anos, seria um doador de medula 100% compatível. Mas, ao realizar os exames que precedem a doação, descobriu-se que ele também é portador da doença.

Aplasia medular é uma doença rara, que faz com que a medula óssea - tecido encontrado no interior dos ossos - pare de produzir de forma satisfatória as células sanguíneas.
Quem pode doar


Para se tornar um doador de medula, basta estar saudável e ter entre 18 e 55 anos incompletos. Os interessados devem fazer o cadastro no Hemocentro de sua cidade, onde é colhida uma pequena amostra de sangue (5 ml). A medula se recompõe em apenas 15 dias. Em Feira, o Hemoba fica no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), ao lado da Emergência. O telefone é (75) 3221-6888.

Além do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), com cerca de 3,5 milhões de brasileiros inscritos, há os registros internacionais. O Sistema Único de Saúde (SUS) providencia as despesas de logística, como deslocamento e hospedagem. Em torno de 1.500 brasileiros aguardam um doador. A chance de encontrar uma medula compatível pode chegar a uma em um milhão, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). 
Sem bolsa-família


Adriana paga aluguel e mora com sete dos seus oito filhos, todos menores de idade. Ela não recebe Bolsa-Família e vive apenas do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC), no valor de um salário mínimo, e de uma pensão de R$ 150 por mês, dada pelo do pai das crianças, também desempregado. Apenas um dos remédios que precisam comprar para o menino custa cerca de R$ 180.

O problema, conforme Cadimiel Pereira, chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso), é que, conforme lei federal, “quem tem um benefício não pode ter dois”, sendo necessário recorrer então a entidades socioassistenciais.

Diante dessa situação, Adriana faz um apelo por doação de cestas-básicas para suprir as necessidades de sua família. Seu telefone é (75) 3022-5295 e (75) 8254-9093. Pode-se também falar com a mãe de Adriana, Vera Lúcia Batista de Jesus, pelo (75) 8269-3919.

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