[Em Cima do Lance com Paulo Leandro] Raposa e Pó de Arroz: iguais na bola e na nojeira

Cruzeiro e Fluminense fizeram um jogo super-agitado, com muita catimba, malícia e reclamação da arbitragem. Tudo igual, na bola e na nojeira.

O placar de 1x1 ficou também igual no número de expulsões e de reclamações de lances radicais que deixaram Sua Senhoria em saia justa com ambos os capitães.

A torcida local se esgoelou aos gritos de ladrão, ladrão, pra ver se pressionava a autoridade a beneficiar o time da casa ou compensar o pênalti evidente sobre o número 6 do Cruzeiro que ele não deu.

O 6 foi nitidamente chargeado pelas costas com o braço pelo marcador tricolor, mas parece que ignorar o pênalti foi para compensar o gol pretensamente irregular marcado por Wellington Paulista.

Reclamaram os tricolores que Paulista ajeitou com a mão antes de balançar as redes cariocas. De fato, ele faz menção de aparar a bola com a mão, pois a gruda na cabeça no momento da confusão na área.

QUADRINHOS

O fato é que Fred igualou o placar em cruzamento na pequena área que o goleirão Fábio, desta vez, não conseguiu interceptar, pois veio quase dentro do gol.

O jogo corrido mostrou dois times dispostos a brigar pelo título até o final do campeonato, apesar dos excessos de ambas as partes, motivados também pela vacilação de Sua Senhoria.

Quem se deu muito de bem na rodada foi a Portuguesa que estava vencendo o Grêmio por 2x1, depois confira se o resultado foi esse mesmo.

Logo o Grêmio que eu apostei com meu amigo Galdino Silva que vai chegar a campeão brasileiro quando começar a dar ritmo no sprint como é típico deste valente time de meu amigo Eduardo Tessler.

Parece que o Bahia também venceu a Ponte Preta, de 1x0, placar que antevi em quadrinhos de facebook, trocando ideias com meu amigo-talismã Marcus Gusmão, da mesma forma que previ o placar de Palmeiras 0x2 Bahia.

ADIAMENTO

O Atlético Mineiro vinha igualando-se ao de Goiás, na casa deste valoroso adversário rubro-negro que tenta escapar da zona de rebaixamento.

A ponta de cima da tabela tem o Galo, líder, com um jogo a menos, seguido do Fluminense, Vasco, e aí se embolam Cruzeiro, Grêmio, Inter, pertinhos uns dos outros.

O Atlético Mineiro tem um jogo a menos, resultado de um estranho adiamento da partida contra o Flamengo, noticiado com muita discrição pela mídia esportiva de um modo geral.

O jornalista, na função de herói da sociedade e contra-poder, precisa assumir um tom mais crítico, embora o noticiário esportivo seja impregnado de valores da publicidade, quase um noticiário promocional e de divulgação.

O resultado é que o Galo e o Fla se beneficiam deste adiamento, até do ponto de vista psicológico, que é tão importante quanto a bola rolando, pois os dois times sabem que têm três pontos a mais a disputar e podem até se beneficiar com um empate, a depender da situação de ambos, futuramente, na tabela.

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