[Em Cima do Lance com Paulo Leandro] Tem verde na decisão outra vez
Tem verde na decisão outra vez
Por Paulo Leandro
Os são-paulinos espalhados por este Brasil, como meu super-amigo Jotapê, o Xis, podem estar surpresos com a eliminação pelo Coritiba, mas o fato é que o time Coxa Branca já vem merecendo o reconhecimento de todos.
Ano passado, chegou à final da mesma Copa do Brasil contra o Vasco e no meu modo de ver só não foi campeão porque seu goleirão resolveu colaborar com o time carioca.
Agora, soube na festa de São João da quadra do CERPV que o Coritiba meteu 2x0 no todo-poderoso São Paulo e voltou a se garantir numa decisão de título de competição de alcance nacional.Foi o Coxa que eliminou o favorito de sempre Vitória.
O clube campeão brasileiro de 1985, depois de vencer o Bangu nos pênaltis, é sinal verde na decisão do título. Resta ver hoje, se teremos um segundo time verde para sintonizar com a conferência do meio ambiente Rio + 20.
O Palmeiras é este verde, o chamado Verdão dos paulistas, também alcunhado periquito ou o pejorativo Porco, imposto pela torcida rival corinthiana, mas bem assumido, sem complexos, pela torcida de origem italiana.
COTOVELO
Mais ou menos como vem se fazendo a sardinha no cenário esportivo baiano, e não será nenhuma surpresa, se a torcida ofendida passar a utilizar-se do símbolo, como também ocorreu com o Urubu do Flamídia.
Pois o Verdão ou Porco, a depender da angulação, tem a missão de eliminar o Grêmio, clube copeiro e habituado a estes jogos de 180 minutos, um lá outro cá.
Além da Copa do Brasil, vemos chegar à fase final a Taça Libertadores. O Corinthians é um dos finalistas e, quem sabe, teremos uma final bem povão com os bosteros do Boca Juniors diante do time paulista.
O Boca define hoje a sua sorte pra ver se teremos na final a sua fanática torcida que dizem atirar o próprio excremento nos adversários, depois de uma coleta nojenta na arquibancada da Caixa de Bombons (Bombonera).
Falam também muito mal da massa corinthiana, notadamente os adversários, com certeza por causa da dor de cotovelo de não conseguirem amar tanto assim, como dizem, um bando de loucos.
TICO-TICO
Estamos em Lençóis, Chapada Diamantina, e enquanto escrevo estas mal-tecladas, os dois garis, ou agentes de limpeza, para ser corretos, começam a conversar sobre futebol, aqui na porta.
Enquanto varrem a rua, vão trocando ideias. Um se diz são-paulino, decepcionado com o desempenho do tricolor. Outro se diz corinthiano e amanheceu bem feliz com a classificação.
Falam com tanta intimidade e carinho de seus clubes que é como se eles fossem sediados aqui mesmo no Alto da Estrela, ou no máximo, ali no Lavrado, na Baixa da Égua, no Vai Quem Quer, no Tomba Surrão ou quem sabe, na Rua da Baderna.
Também tem futebol quente na Eurocopa, com as quartas-de-final: Grécia x Alemanha vai dar Alemanha; República Cech x Portugal, melhor marcar colunas 1 e 2.
Espanha tico-tico x França tem tudo pra dar Espanha principalmente se o apito amigo entrar em ação, o mesmo para Inglaterra x Itália a favor dos súditos de Elizabeth, acrescentando a grande força do bandeira como no jogo com a Ucrânia.
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