[Em Cima do Lance com Paulo Leandro] Bora ''Purtugal"



Bora ‘Purtugal´!

Por Paulo Leandro


Hoje tem muito ‘futibó’ (valeu, Marcelão) e quem quiser fazer suas trilhas, precisa se ligar no Technos, o mais pontual do mundo, e lembrar de voltar pra cidade até 3 e meia a fim de ver a entrada em campo das seleções de Espanha e Portugal.

Tou colado com os patrícios porque tem uma seleção mais leve e um karma também menos pesado porque já pagou com muito atraso econômico a era das caravelas em que saiu saqueando as nações do novo mundo.

Já a Espanha, muito tirada, e beneficiada por arbitragem (vamos curtir Neto na Band), não goza da simpatia deste guia em ascensão. Muito tico-tico, fria como quê, na hora de brocar, dá o bote e asfixia o adversário.

Dir-se-ia uma sucuri malvada que não considera o inimigo e joga geladamente, com seu sangue frio, pronta para abraçar a presa, a seleção de ‘Purtugal’, que precisa estar muito atenta aos matadores de incas.

O que eu gostei mais de Portugal, no jogo contra a tcheca, foi jogar pelos lados do campo quando percebeu que a seleção adversária armou uma muralha medieval, daquelas de filme de Ivanhoé, na frente de sua defesa.

Isso mesmo! A melhor forma de vencer um esquema ultra-hiper-plus defensivo é comer de ladinho e isso Portugal fez com grande maestria. Chegou até a botar bolas na trave e tudo.

JEJUM
Outra partida muito interessante de hoje é a primeira final da Libertadores, uma decisão bem povão, os bosteros do Boca contra os loucos do Curinthia. O que tem de torcedor do Curinthia na Chapada Diamantina é brincadeira.

A começar pelo agente de limpeza que gentil e competentemente deixa a rua parecendo um brinco de tão limpinha. Nada como trabalhar com vergonha na cara e boa vontade.
Sou Boca porque prefiro a Argentina a São Paulo. Sei lá, curto o tal de élan, uma espécie de orgulho positivo que os arrentinos ou as argentinhas como dizia o pessoal do Casseta, transmitem em seus gestos, pensamentos e atitudes.

Che não era argentino? Então... e tantos outros caras importantes para a América e sua libertação. Então, se é para fazer sentido, que seja o Boca, então, mais uma vez campeão.
Agora, quando se aplica o critério distribuição, o Curinthia, por sua grandeza, e pelo amor de sua torcida, merece quebrar esse jejum e se igualar aos outros gigantes paulistas, São Paulo, Palmeiras e Santos.

NOJENTO
Dos quatro, somente o tal de Timão está devendo esta conquista a seus torcedores. E não vai ser fácil enfrentar o Boca lá na caixa de bombons de Buenos Aires.
Tou lendo aqui no Uol que os corinthianos tiveram até de treinar no escuro porque os anfitriões não fizeram a gentileza de deixar ligados os refletores. Eles jogam sujo mesmo, tanto que são bosteros, nada de papel higiênico.

Houve uma fase, e o amigo João Paulo Costa há de confirmar, que um certo zagueiro do mundo dos jornalistas curtia frequentar os babas vestindo uma camisa alviceleste bem antígona da seleção argentina.

Era um zagueiro destemido, porém violento e desleal. Sabia sair jogando e seu passe era milimetrado, mas curtia muito jogar a bola no matagal quando seu time estava ganhando e era mais jogo manter o placar como estava.

É esse o clima que o Curinthia de meu vizinho Fabinho vai enfrentar lá em Bons Ares. Um time de boa técnica, mas bem preparado para a catimba. Pra ser bom de bola, precisa ser nojento?

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