[Consumidor] Feirão de carros promete descontos de até R$ 7 mil

O ringue já está sendo montado para os 11 competidores entrarem em ação. Amanhã, começa a batalha das principais montadoras de veículos pela atenção dos consumidores ávidos por aproveitar as promoções e melhores condições de compra. A terceira edição do Combate das Marcas terá carros com descontos de até R$ 7 mil, segundo o diretor regional da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Raimundo Valeriano. A entidade é a organizadora do evento.

No pavilhão A  do Centro de Convenções, entre amanhã e domingo, o consumidor encontrará taxas e condições especiais, por conta da redução do IPI, o Imposto sobre Produtos Industrializados, e do IOF, o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros. Mas, segundo ele, quem quiser saber mais detalhes vai ter que esperar até amanhã para conferir no local. "Vai ter muita coisa boa, mas ninguém vai dizer nada. É a carta na manga para a briga pelos consumidores", disse ele, que também é dono da concessionária Eurovia, da Nissan.

Seguindo a mesma linha, o gerente da Marvel (Fiat), Kayogo Oliveira Suzart, também faz suspense. "Chega na hora é emoção mesmo, a gente vai ver os preços da concorrência e brigar para oferecer valores menores", comenta o gerente, que pretende vender 150 carros nesses três dias.

Meta
A expectativa de Kayogo é boa, mas a da Fenabrave é melhor ainda. O diretor Valeriano espera comercializar um total de 2 mil veículos. O número é o dobro da primeira edição do Combate, em dezembro do ano passado, quando foram vendidos mil automóveis. Em março deste ano foram 1,3 mil vendas fechadas e um fluxo de 12 mil pessoas.

O fluxo esperado para esta edição é de 15 a 18 mil pessoas. Para bater essas metas, foram anunciadas algumas novidades, como estacionamento gratuito e a participação, pela primeira vez, da Volkswagen, que foi a única montadora nacional a não participar dos outros dois feirões, por ter um feirão paralelo, no mesmo dia.

Além da Volks, outras dez montadoras estarão no Centro de Convenções de amanhã até domingo. São elas: Ford, Chevrolet, Fiat, Renault, Peugeot, Citroën, Jack Motors, Kia, Nissan e Syang Yong. Ao todo, serão 21 concessionárias, que fecharão no domingo para atender somente na feira.

Oportunidade para o funcionário público José Hage procurar o carro ideal. De preferência um que agrade a ele e ao filho Gabriel, pois o menino já avisou que não abre mão de ir junto para dar um pitaco.

"Eu gostei do Sandero novo (Expression) porque ele é bonito, eu já entrei, vi o motor. Conheci também o Versa (Nissan), mas tem muito botão e eu me confundo", diz o pequeno especialista, de 6 anos.

Hage entrou num consórcio para trocar seu carro usado e ainda pesquisa as melhores opções. "Comprei um usado em 2006, mas agora está na hora de trocar por um zero", diz o funcionário público, que aproveitou a redução do IPI para dar um upgrade na escolha. "Ia comprar um Sandero só com direção e ar, mas agora vi o Versa que tem computador de bordo e a versão nova do Sandero, que está em promoção", diz.

E como Hage não é o único consumidor que leva os filhos para feirões de carros, essa edição terá mais uma novidade: um espaço kids. "É uma brinquedoteca com uma animadora para brincar com as crianças enquanto os pais resolvem as questões burocráticas", conta Valeriano. "A gente percebeu que vai muita família, e as crianças ficam sem ter o que fazer".

Pesquisa
Uma das grandes vantagens do feirão é facilitar a pesquisa e a negociação para o consumidor. "A gente leva todos os carros para um espaço só, para o consumidor não precisar ficar rodando a cidade", diz. Ou seja, se as condições de uma concessionária não agradarem, é só ir na do lado, e assim sucessivamente, até esgotarem as 21 opções.

Para Luiz José Pimenta, economista e diretor regional da Fenabrave, as vendas em feirões são extremamente positivas para os segmentos automotivo e econômico. “O setor automotivo responde por quase 25% do PIB do país. E, com o aumento da comercialização de veículos, a nossa economia é fortalecida”, afirma.

Na opinião de Pimenta, o Combate das Marcas possibilita redução de gastos não apenas para o consumidor, que deixa de se deslocar de um local a outro em busca de melhores ofertas, como também para as próprias concessionárias, que conseguem, em um mesmo ambiente, dividir custos operacionais.

Do Correio*



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