[UFC Combate] Com toda a torcida baiana, Cigano defende cinturão dos pesados no UFC 146


Hoje não tem Bahia, nem Vitória. Apesar de Cigano ser torcedor do Leão. Não tem roqueiro, nem pagodeiro. Vegetariano ou carnívoro. Rico ou pobre. Esquerda e direita não são opostos na política, e, sim, braços afiados. Todos os baianos estarão ligados na tela da TV Bahia para torcer pelo catarinense radicado no estado, que defende o cinturão dos pesos pesados do UFC, maior evento de MMA do mundo.


A luta contra o americano Frank Mir, prevista para cinco rounds de cinco minutos, acontece em Las Vegas, nos EUA, na madrugada deste domingo, por volta das 2h. Será a primeira vez que Cigano colocará em jogo o título conquistado em novembro do ano passado, frente ao também americano Cain Velásquez.

Originalmente, o brasileiro iria enfrentar o holandês Alistar Overeem, mas este foi pego num exame antidoping pelo uso de anabolizantes e suspenso. Assim, Mir, que vem de uma vitória sobre o baiano Rodrigo Minotauro, acabou indicado para a luta.


Cigano treinou forte para a sua primeira defesa do cinturão dos pesos pesados do UFC


Estilos
O combate colocará lutadores de estilos diferentes frente a frente, apesar de ambos saberem lutar tanto em pé quanto no chão. O campeão tem no boxe sua maior arma. Treinado por Luiz Dórea, o mesmo que tornou Popó campeão mundial, Cigano tem força, técnica e ‘punch’ como nenhum outro peso pesado. Já Mir, faixa preta de jiu-jitsu brasileiro, é conhecido como o melhor finalizador na categoria.

Sabendo disso, o desafiante deve tentar levar a luta pro solo, enquanto Cigano tentará mantê-la sempre na trocação. “No Brasil, temos muitos bons lutadores de jiu-jitsu”, disse o catarinense na coletiva de imprensa, na última quinta, referindo-se aos sparrings nos treinos. Mir devolveu na mesma moeda: “Não sei se isso já chegou ao conhecimento de todos, mas temos campeões de boxe nos Estados Unidos, mais do que no Brasil”.

Cigano chegou ao topo da categoria em pouco mais de três anos. Saiu pobre de Caçador, em Santa Catarina, para trabalhar numa churrascaria de Salvador há cerca de dez anos. Após conhecer a esposa Vilsana Piccoli, acabou enveredando pelas artes marciais, levou jeito pra coisa, e subiu no esporte até o topo do UFC.

Mir começou cedo no jiu-jitsu e no wrestling (luta greco-romana). Em 2004, quando era campeão do UFC, ele sofreu um grave acidente de moto, quebrando o fêmur em dois lugares. Contra os prognósticos, Mir voltou a lutar e chegou a ser campeão de novo em 2008, perdendo o cinturão interino para o compatriota Brock Lesnar.

Rápido
Ontem, na pesagem, o clima entre os dois esquentou, mas só nas declarações. “Finalizo minhas lutas de forma rápida, espero que isso aconteça novamente”, declarou Frank Mir. Sério, Cigano não alivou: “Estou pronto para esta luta. Se ele não estiver, vamos ver o combate acabar rapidamente”, ameaçou o brasileiro. A noite ainda tem outros 11 combates, com destaque para a luta anterior à da disputa do cinturão, entre o ex-campeão Cain Velasquez (americano) e o brasileiro Antonio Pezão. Se segure!

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