Jornalista que acusa Feliciano de assédio sexual é “mitomaníaca”, diz delegado
Na última quinta-feira, 18, o delegado Luiz Roberto Hellmeister, da Polícia Civil de São Paulo, anunciou à imprensa que a jornalista Patrícia Lélis tinha sido indiciada pelos crimes de calúnia e extorsão. Um dia depois, o titular do 3º Distrito Policial da capital paulista afirmou que tem posse de laudo que constata que a profissional é “mitomaníaca”, pessoa que mente compulsivamente. A jovem comunicadora, de 22 anos, acusa o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) de agressão, assédio sexual e tentativa de estupro.
A jornalista Patrícia Lélis (Imagem: Reprodução)
“Recebi documentos com laudo psicológico que diagnosticou a moça como ‘mitomaníaca’. Possui mitomania”, chegou a dizer Hellmeister à reportagem do portal G1 sobre o caso. A afirmação do delegado paulista tem como base documento envolvendo outra investigação tendo Patrícia como uma das personagens. Anos atrás, ela chegou a acusar um homem de tê-la “estuprado diversas vezes”, crime que ela não teria revelado à família. No dia 13, em entrevista ao ‘Conexão Repórter’, do SBT, a jornalista não conseguiu explicar quais eram as características físicas do suposto criminoso e que tudo teria acontecido quando ela “era muito jovem”. Responsável pela defesa da garota, Rebeca Novaes Aguiar rechaça a acusação e afirma não existir laudo técnico que constate o problema psicológico de sua cliente.
O delegado responsável pela investigação chegou a alertar ao G1 que pode solicitar a prisão da acusadora de Feliciano. “Ela representa risco à sociedade por mentir e causar danos a diversas pessoas. Fez a polícia investigar alguém por um crime que ela mesma sabe que não existiu”, disse Hellmeister em referência ao fato de Patrícia ter ido procurar à polícia para denunciar o assessor do parlamentar, o policial aposentado Talma Bauer, por sequestro. Inicialmente, ela disse às autoridades paulistas que ficou dias mantidas sob cárcere em um hotel de São Paulo. A versão da jornalista foi, porém, descartada pelos investigadores.
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