Estudante sofre tentativa de estupro próximo ao Pavilhão Raul Seixas da Ufba




Por Edinei Dantas

Estudantes da Ufba que caminham pela rua da TV Bahia para ter acesso Campus São Lázaro da Universidade Federal costumam se queixar de insegurança, diversos assaltos e no início da manhã desta quarta-feira (24), uma aluna sofreu tentativa de estupro quando seguia para a primeira aula.  Segue relato da estudante:


"Vamos lá. Eu fui a vítima. Não estou em condições de está comentando sobre, mas pela quantidade de divergências, vim aqui compartilhar. 


 Eu percebi ele perto de mim perto da Rede Bahia, um pouquinho depois. Em todo o caminho em que percebi ele perto de mim, não tinha movimento na rua.  Eu comecei a andar um pouco mais rápido onde tem aquela parte estreita que tem um poste no passeio, logo antes do portão do estacionamento de São Lázaro. Desci e fui pela rua. Ele então começou a andar perto de mim. Entrei, dei bom dia à segurança que estava sentada e ele começou a andar no mesmo passo que eu. Desceu apenas um ser humano, não tinha mais ninguém. Então retardei mais meu passo para deixar ele passar na minha frente. Nisso, perto da parede do fundo do pavilhão Raul Seixas, ele se abaixou e fingiu amarrar o tênis. Nessa eu comecei a andar mais rápido pra passar logo ele e entrar no pavilhão. Entretanto, ele me empurrou na parede (nesse momento acho que meu pé virou, pois meu tornozelo está doendo bastante), começou a apertar meu pescoço e meu rosto dizendo para eu não gritar. 

EM MOMENTO NENHUM ele me pediu celular ou coisa do tipo. Eu estava com uma mochila enorme. E então eu comecei a gritar. Ele mandando eu calar a boca, me xingando e apertando meu pescoço e minha boca no intuito de me fazer calar (a parte de dentro da minha boca está machucada e meu pescoço ficou bem vermelho) ele ia me dar um murro na cara, mas o segurança que me ouviu gritar veio na hora. O cara então me empurrou e o segurança perguntou o que tava acontecendo. Ele disse que eu era maluca e não aceitava o fim do nosso relacionamento e estava agredindo ele. Que ele era morador da comunidade e saiu andando, dizendo isso. O segurança me levou para dentro, me colocou sentada, avisou a central dele. Mas o cara fugiu. Provavelmente ele desceu no mato entre os pavilhões que da em algum lugar que não sei onde é. 


SIM, EU VOU FAZER UM B.O. mas agora não tenho condições.


Estou abalada emocionalmente, pois enquanto mulher, não tenho nem o direito de andar na rua. Estou triste, pois ao voltar pra casa o carro que eu peguei, o motorista era um PM e ele disse que infelizmente é isso mesmo que eu imaginei, ele não queria me assaltar. E também falou que provavelmente não é a primeira vez que ele faz isso porque ele tinha uma história toda estruturada. 


Infelizmente o segurança disse que a câmera é virada para o outro lado. Ele conseguiu ir embora. E infelizmente mais uma vez eu me sinto vulnerável e desprotegida inclusive dentro da universidade.

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