Greve dos bancários cresce e mais de 8 mil agências ficam fechadas
A adesão dos bancários à greve cresceu 13% nesta quinta-feira na comparação com terça, com 36% das agências do país fechadas. Os dados são da Confederação Nacional Trabalhadores Ramo Financeiro (Contraf-CUT). No total, 8454 agências e 38 centros administrativos não funcionaram.
Está marcada para esta sexta-feira uma nova rodada de negociação com os bancos. A reunião foi marcada pelas empresas na segunda-feira, quando se iniciou a greve. "Nossa expectativa para a reunião com os bancos amanhã é que eles apresentem uma proposta que possa ser aceita pela categoria, sem perdas para os trabalhadores", disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
A categoria já teve cinco rodadas de negociação com os bancos sem chegar a um acordo. As instituições financeiras oferecem reajuste salarial de 6,5% mais R$ 3 mil de abono para os trabalhadores. O Comando Nacional dos Bancários frisa que essa proposta representa perda real de 2,8% (ao se descontar a inflação de 9,57%).
A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
Os bancários entregaram a pauta de reivindicações no dia 9 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem validade nacional. Em todo o país, a categoria soma cerca de 512 mil pessoas.
Está marcada para esta sexta-feira uma nova rodada de negociação com os bancos. A reunião foi marcada pelas empresas na segunda-feira, quando se iniciou a greve. "Nossa expectativa para a reunião com os bancos amanhã é que eles apresentem uma proposta que possa ser aceita pela categoria, sem perdas para os trabalhadores", disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
A categoria já teve cinco rodadas de negociação com os bancos sem chegar a um acordo. As instituições financeiras oferecem reajuste salarial de 6,5% mais R$ 3 mil de abono para os trabalhadores. O Comando Nacional dos Bancários frisa que essa proposta representa perda real de 2,8% (ao se descontar a inflação de 9,57%).
A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
Os bancários entregaram a pauta de reivindicações no dia 9 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem validade nacional. Em todo o país, a categoria soma cerca de 512 mil pessoas.
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