Brasileirão de 2014 pode ter 24 clubes
O jogo de poder que envolve a eleição para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), marcada para abril, somado à disputa da Copa do Mundo e às várias ações na Justiça, em favor da Portuguesa, fazem o futebol brasileiro caminhar para mais um capítulo triste em sua história. Pressionada de todos os lados, a CBF já lida com a hipótese de suspender o rebaixamento e fazer uma edição do Brasileiro com 24 clubes este ano.
A medida é vista nos corredores da entidade como necessária para desarmar uma bomba-relógio. Os dirigentes têm certeza de que, a qualquer momento, uma das ações impetradas em favor da Portuguesa será acolhida pela Justiça comum, o que levaria à paralisação do Brasileiro, criando um problema de dimensões incalculáveis perto do começo da Copa do Mundo. E preferem não ter que pagar para ver.
A virada de mesa conta com o apoio velado de Marco Polo Del Nero, atual vice geral da CBF, presidente da Federação Paulista, que teve dois afiliados rebaixados (Portuguesa e Ponte Preta) e candidato à sucessão de José Maria Marín.
No jogo de poder, segundo o Extra, a oposição apoia os clubes rebaixados em troca de uma contrapartida — para ser candidato na eleição para presidência da CBF, cada chapa deve contar com o apoio de, no mínimo, oito federações e cinco clubes da Série A. Com a virada, os opositores terão o discurso de desorganização na entidade para ganhar força no pleito.
A probabilidade de o Brasileiro ter 24 clubes é tão grande que o Vasco já trabalha com a informação de que não disputará a Série B. Os reforços contratados dão o tom do planejamento de nível Série A em São Januário.
Nome tido como certo na Copa entre os convocados do Uruguai, o goleiro Martín Silva veio, com o volante Aranda, do Olimpia vice-campeão da Libertadores. O zagueiro Rodrigo, deixou o Goiás, sensação da última Séria A, para acertar com o Vasco. Além deles, Pedro Ken não fez questão de ficar no Cruzeiro, atual campeão brasileiro.
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