Perguntas e respostas para não deixar a H1N1 pegar você

Os sintomas são parecidos com os de uma gripe comum: tosse, febre, dores no corpo e na garganta. Mas a infecção pelo vírus H1N1 - que no passado ganhou o apelido de “gripe suína” - já causou 91% das mortes por gripe no país este ano. Segundo o Ministério da Saúde, dos 167 óbitos até o dia 9 de abril, 153 são de pacientes com o vírus H1N1, que tem mais chances de causar complicações, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave. O medo e a falta de informação levaram muitos a clínicas privadas para se vacinar contra o vírus, mas especialistas alertam que não há motivo para pânico e que a gripe só é grave para grupos de risco.

Foto: Divulgação
Apesar de a campanha nacional de vacinação - que, além de prevenir contra a gripe H1N1, protege contra outra influenza A (H3N2) e um tipo da B - começar no dia 30, algumas cidades adiantaram o calendário. No Rio, que na última segunda-feira registrava 14 mortes neste ano, a vacinação começa amanhã para grupos prioritários: crianças de seis meses a menos de 5 anos, gestantes e doentes renais crônicos. No sábado, dia 30, o restante da população alvo - idosos a partir de 60 anos, mulheres até 45 dias após o parto, profissionais de saúde, doentes crônicos, detentos e funcionários do sistema prisional - também pode se vacinar.
Para quem não faz parte do grupo de risco, nem tem imunidade baixa, a gripe pelo vírus H1N1 pode ser confundida com uma gripe normal. "É possível ter o vírus e não os sintomas. Mas, mesmo sem sintomas, a pessoa pode contaminar outras", diz o infectologista da Faculdade de Medicina de Petrópolis Paulo César Guimarães.

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