Audiência Pública na OAB trata de violência contra o policial
Por
Edinei Dantas
A audiência pública para discutir as condições da atividade
policial no cenário baiano, promovida pela OAB, aconteceu na manhã desta quarta-feira
(25). Com o tema “Quem Protege o Policial? a Ordem dos Advogados do Brasil –
Seção Bahia – promoveu um marco no trato da temática da segurança pública do
estado e um embrião que deve ganhar força e repercutir pelas demais unidades da
federação, a partir de solicitação das associações representativas da Tropa.
Fruto
derivado de uma outra audiência pública proposta pela presidência da entidade
no mês de fevereiro, audiência esta que abordou a ação desencadeada pela
Corporação na região da Estrada das Barreiras onde, em confronto com
guarnições, doze pessoas com fortes indícios de práticas de diversos delitos
vieram a óbito, a audiência desta quarta-feira buscou dar um contraponto: o que
aflige a vida do policial em sua rotina de trabalho? Quais medidas são adotadas
para minimizar os efeitos dos traumas sofridos pelos profissionais de segurança
pública na execução de sua atividade? O que os governantes estão fazendo para
aumentar a qualidade de vida desses profissionais? Estes e outros temas foram
abordados pelos diversos representantes da Polícia Militar, Polícia Civil,
Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, representantes de associações e
representantes de seguimentos sociais que marcaram presença no encontro.
O
Presidente da APPM-BA, Roque Santos, pediu mais respeito ao policial militar. “Eu
acredito que audiências como esta contribuem para diminuir a violência em geral
se feitas com frequência. A violência que o policial militar vem sofrendo é um
desrespeito ao estado e à própria sociedade. Os policiais militares estão
preparados para a defesa da sociedade, porém precisam de respaldo para isso. O
policial militar não precisa ser execrado, ele conhece bem sua missão e vem
cumprindo”, salientou ele.
Com
um quórum bem menor que na audiência pública promovida no mês passado, a
reunião desta quarta-feira serviu para propor a ampliação do debate iniciado
pela OAB naquela oportunidade. Como resultado mais palpável temos, ao menos, a
certeza de que uma nova vertente foi aberta nesta discussão e que os
profissionais da segurança pública atuam diariamente na defesa da sociedade e
carecem sim de atenção, de amparo, de assistência e do devido reconhecimento
advindo de tão valoroso mister.
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