[Saúde do Policial] ESTUDO REVELA POLICIAIS MILITARES SÃO CADA VEZ MAIS ACOMETIDOS PELA HÉRNIA DE DISCO

Por Gilson Santana - Policial Militar, Enfermeiro e Diretor da APPM/Jequié

 
O Policial militar Gilvan Souza Santana, lotado no 19° BPM em Jequié, enfermeiro e diretor Jurídico da APPM (Associação de Praças da Polícia Militar) regional Jequié, esteve presente no 14° Congresso Brasileiro de Enfermagem, realizado em Curitiba-PR, para apresentar o estudo intitulado “HÉRNIA DE DISCO EM UM BATALHÃO DE MILÍCIA”, importante estudo sobre hérnia de disco, doença que vem acometendo vários policiais militares. O estudo buscou descobrir qual seria a relação entre o surgimento da hérnia de disco com os serviços desenvolvidos pelos policiais militares. O estudo foi realizado entre os anos de 2009 e 2010, em virtude do grande número de policiais militares acometidos pela doença. Ao final, o estudo revelou que existe uma relação entre o uso de equipamentos militares (coletes, cintos, armas) e o serviço desenvolvido pelos PMs com o surgimento da hérnia de disco.

Hérnia de disco é a projeção da parte central do disco intervertebral (o núcleo pulposo) para além de seus limites normais (a parte externa do disco, o ânulo fibroso). Ocorre geralmente póstero-lateralmente, em virtude da falta de ligamentos que sustentem o disco nessa região. O disco intervertebral é uma placa cartilaginosa que forma uma almofada entre os corpos vertebrais. Após traumatismos (quedas, acidentes automobilísticos, esforços ao levantar, entre outros), a cartilagem pode ser lesada, comprimindo raízes nervosas. Em qualquer local da coluna vertebral pode haver herniação discal.

SINTOMAS DA HÉRNIA DE DISCO
Disco cervical; Dor e rigidez na nuca, nas nádegas, nos ombros e na escápula; Dificuldade de movimentação dos braços, com sensação de formigamento (parestesia); Disco lombar: Dor lombar, no quadril e nas coxas, irradiando-se para a panturrilha e o tornozelo; Dor acentuada ao espirrar, levantar peso, etc.; Deformidade postural da coluna; Dificuldade para andar e flexionar a coluna;

Algumas hérnias de disco podem ser tratadas sem a necessidade de cirurgia, no entanto é necessário avaliar o tipo de hérnia. Existem diversos hospitais que realizam a cirurgia. As seqüelas podem variar desde desvios ao andar, perda parcial dos movimentos até impotência sexual. Hérnias de disco extrusas (hérnias em estado mais avançado da patologia) podem ser tratadas também com fixação por implantes — as chamadas artrodeses. E também com um tratamento mais novo conhecido como fixação dinâmica, ou próteses de disco, nas quais se preserva a mobilidade de articulação.


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