[Religião] Fraternidade e confraternização: Culto Ecumênico da PMBA reúne quatro núcleos religiosos

da PMBA




“A Polícia Militar da Bahia não busca disputa de membros para esta ou aquela religião, e sim, agrega a todos”. Foi com esta constatação que o padre Renato, capelão da PM, iniciou a Celebração Ecumênica da PMBA, realizada no dia 20 de dezembro, no pátio do Quartel do Comando Geral (QCG) no Largo dos Aflitos. A missa reuniu os representantes das religiões Católica, Evangélica, dos Núcleos Espírita e de Religiões de Matriz Africana (NAFRO), que atuam como Comitê Inter-religioso da corporação. Diante dos coronéis Carvalho Mello, Guimarães, Nonato, e de funcionários militares e civis do QCG, todos levaram suas mensagens de confraternização pelos festejos de Natal e Ano Novo.

Padre Renato falou da admiração pela PMBA chamando seus integrantes de “milícia de bravos” e desejou um “santo natal, com os lares recebendo e acolhendo Jesus Cristo”. Em seguida o representante do Núcleo Espírita, tenente coronel Anselmo Brandão, destacou o que considerou como a “essência” desta época do ano: “A mudança da psicosfera muda em todo o mundo, partindo do material para o espiritual, com gestos de doação, este é o espírito do Natal, cujo maior referencial de vida da humanidade é Jesus Cristo”, concluiu o tenente coronel Anselmo Brandão.

Major Peixoto, conselheiro do Nafro, considerou que a graça de Deus permitiu que as religiões de matriz judaico cristãs e africanas se unissem na PMBA, mas que, para as religiões de matriz africanas o natal não é comemorado, “pois é uma celebração eminentemente cristã”. Peixoto explicou que, na ausência de uma referência ou correspondência mínima, o que conta para as matrizes africanas é a base do amor. “É a prática da solidariedade com a energia, que é a energia mais forte de todas: o ‘axé’. Uma força vital que não serve a um só, mas a todos”, concluiu o conselheiro.
 
O capelão evangélico, pastor Gildásio de Jesus, iniciou sua mensagem citando trechos do livro de Isaías, que fala do “Príncipe da Paz”, e cantou um trecho do capítulo nove, versículo cinco, no ritmo da famosa música “noite feliz”. Ele concluiu falando que, “a paz tão sonhada por todos está em Cristo. Só existe Natal com Jesus”. Todos juntos evocaram a oração do “Pai Nosso”, iniciada pelo subcomandante Geral da PMBA, coronel Carlos Eleutério, com o pedido de que “toda boa energia da oração se irradie aos mais de 32 mil integrantes da PMBA”, pediu o subcomandante.

Em seguida, foi solicitado que todo o público presente participasse de uma rápida “dinâmica”, abraçando uns aos outros. “Natal é época de exercitar a fraternidade, por isso, após o Natal, o dia 1º de cada ano internacionalmente o dia da Confraternização Universal”, destacou coronel Eleutério. O comandante geral da PMBA, coronel Alfredo Castro, falou de parte da sua trajetória de vida e do início da carreira militar, ressaltando a importância da manifestação de sentimentos e da força fraterna que descobriu no ato do abraço. Encerrando a celebração religiosa do final de ano na PM, o coronel Castro declarou que “o natal não deve ser triste e nem alegre, mas um momento de reflexão e paz que deveria permanecer pelos 365 dias, em todos os anos”.

Comentários

Postagens Mais Visitadas

[Pra Descontrair] DICIONÁRIO DE BAIANÊS (Se você vai à Bahia, é bom inteirar-se do significado destes termos que vai ouvir por lá) Divirta-se.

PMBA anuncia novas mudanças de oficiais da corporação

#Dezembro Vermelho: Ação busca alertar aumento dos casos de HIV

Produtividade Policial Militar, prisões e apreensões da Região de Alagoinhas

FIM DE UM MITO! BAHIA TEM MAIS VICE-CAMPEONATOS QUE O VITÓRIA