Comércio está entre os 'corredores' preferidos dos bandidos que assaltam ônibus

A média de assaltos a ônibus registrada em Salvador no ano passado foi de 7,2 por dia (2,6 mil no total). Os dados parciais deste ano não foram divulgados pelo Gerrc. Mas o que não se tem dúvida é das quatro avenidas preferidas dos assaltantes. São elas: Bonocô, Paralela, BR-324 e Suburbana. 
Agora, o Comércio também é um dos locais mais visados. Motivo? Segundo a polícia, a grande quantidade de rotas de fuga nesses corredores. Quando menos se espera, o assaltante entra em uma passarela, sobe uma escadaria ou se esconde em uma viela. Mês passado, o CORREIO fez um levantamento dos principais pontos de fuga. 
Na Bonocô, os bandidos se enfiam nas imediações da Casa Eloy e na Baixa do Tubo. Na Paralela, escapam pelo Bairro da Paz e São Cristóvão. Na BR-324, os pontos do Calabetão e do Bom Juá são os mais usados. Na Suburbana, a preferência é por Santa Luzia do Lobato, Boiadeiro, Itacaranha e Periperi. Ontem, o Gerrc acrescentou o Comércio na lista. Isso porque ele funciona como um entroncamento.
Média de assaltos a ônibus em Salvador no ano passado foi de 7,2 por dia 
(Foto: Mauro Akin Nassor/Arquivo CORREIO)
Os ônibus que saem do Subúrbio Ferroviário e da Região Metropolitana desembarcam a maioria dos passageiros no Terminal da França. Após os assaltos, os bandidos optam pela fuga subindo o Túnel Américo Simas e a Calçada. As duas vias dão para várias rotas, como a própria Bonocô, o Vale de Nazaré e a Suburbana. Os períodos mais críticos são entre 6h e 8h e 18h e 22h –, horários de pico. Os dias de maior registro de ocorrências são sexta, sábado e domingo. 
Por dia, dois ladrões de ônibus são encaminhados ao Gerrc
Em média, dois ladrões de ônibus são conduzidos diariamente ao Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), na Baixa do Fiscal. Um deles foi Helio Magalhães Lima, preso anteontem na Rua Nilo Peçanha, Calçada. Ele já tem passagens pela polícia desde 2007 por roubo e furto. Era com uma faca de cozinha que Hélio fazia suas vítimas. 
Flagrado quatro vezes por câmeras de segurança instaladas em coletivos, era agressivo, chegando a bater em passageiros, motorista e cobrador. Acabou reconhecido por uma de suas vítimas. Quando acenou para um ônibus parar no Largo do Tanque, o cobrador, que recentemente foi roubado por ele, pediu para o motorista seguir direto e ir em direção a uma guarnição da Polícia Militar que passava na hora. Hélio acabou preso. 
A faca estava  escondida na cintura. No Gerrc, Hélio deu o nome do irmão, que responde por atentado violento ao pudor. Sem documento de identificação, foi levado ao Instituto Pedro Melo, submetido ao exame das digitais e acabou desmascarado. Hélio responde por roubo e furto e atuava na Calçada, Nilo Peçanha, Largo do Tanque, Viaduto dos Motoristas, além do Horto Florestal e Vasco da Gama.

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