'A mão é uma fonte de contaminação extremamente eficaz', alerta infectologista
O grande número de pessoas já imunizadas contra Influenza, a 25 dias do término da campanha de vacinação no Brasil, demonstra que a população está preocupada com os casos de gripe, principalmente H1N1. Apenas em Salvador, 57,5% do público alvo já recebeu o imunobiológico (veja aqui), segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). No entanto, a vacina não deve ser o único cuidado tomado para evitar o contágio pela gripe e outras doenças. Lembrado nesta quinta-feira (5), o Dia Mundial de Higienização das Mãos tem justamente o objetivo de conscientizar a população sobre essa importante ação. De acordo com Maria Alice, infectologista da Hapvida, lavar as mãos é essencial para evitar o contágio e transmissão de uma série de doenças. "As mãos são ricas em agentes patogênicos ou não. A ausência de lavagem das mãos faz com que esses microrganismos se multipliquem, e alguns deles podem disseminar doenças", explicou. "No contato diário com superfícies, as mãos adquirem novas bactérias e patógenos, então é necessária uma higienização frequente". A profissional explicou ainda que, nesse período de preocupação com a Influenza, a higienização é imprescindível, já que "a mão uma fonte de contaminação extremamente eficaz". "No dia-a-dia a gente deve sempre estar lavando as mãos, ao se alimentar, preparar alimentos, antes e depois de usar o banheiro, se for tocar em partes do corpo de mucosas. É importante lembrar ainda de não fechar a torneira com a mão que foi higienizada, mas com um papel ou o cotovelo. No ambiente hospitalar, sempre que um profissional for tocar em um paciente, deve ser feita a higienização das mãos, e depois também". A forma mais eficaz para situações rotineiras é o uso de água e sabão, que podem ser substituídos por álcool 70% se não houver sujeira aparente, segundo Maria Alice. Já em casos de contato com pessoas com baixa imunidade, é necessária uma limpeza mais profunda.
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