[PMBA em Notícias] APPM-BA se reúne com direção do Planserv e apresenta soluções para liberação da inclusão de genitores do plano.
Por Edinei Dantas
Diretores da Associação de
Praças da PMBA se reuniram na manhã da última quarta-feira, 2, com o
coordenador de relacionamento do Planserv, Marco Aurélio, na sede do plano. O
objetivo do encontro foi chamar a atenção para a necessidade da liberação para
inclusão dos genitores dos titulares do plano, apresentando soluções que
possibilitem esta mudança tão desejada pela tropa. Além disso, alertar sobre o
atendimento precário no interior do estado, a insatisfação pelo desconto por
porcentagem no contra cheque incidindo em todos os ganhos do funcionário,
dentre outros.
O presidente da APPM-BA
Agnaldo Pinto sugeriu a volta da inclusão dos genitores como dependente. Marco
Aurélio ficou de analisar a proposta e um canal de comunicação entre o Planserv
e a APPM-BA foi estabelecido para acompanhar todo o trâmite.
Indagado sobre a
precariedade do atendimento no interior, Marco Aurélio salientou que, apesar de
ser o único plano que paga em dia, ainda sofre pela dificuldade de encontrar
prestadores. Foi sugerido então que se utilizasse imóveis do estado
abandonados, e se fizesse uma rede própria de atendimento. O coordenador do
Planserv ficou de avaliar a situação salientando que inclusive em Salvador
algumas unidades tradicionais como a clínica Sempre, na cidade baixa, tiveram o
atendimento interrompido por irregularidades da documentação. “O que mais
queremos é convênios. Nosso site tem um canal aberto e fácil para inscrição de
novas unidades conveniadas, mas infelizmente estamos com dificuldade de
conseguir”, salientou Marco Aurélio.
O Sargento Agnaldo Pinto sugeriu
também que o Hospital da Polícia Militar, na cidade baixa, fosse assumido pelo
Planserv e passasse a atender a todos os funcionários públicos da Bahia. Ideia
que foi enaltecida e medidas vão ser tomadas para torna-la realidade.
O diretor de jornalismo da
APPM –BA Edinei Dantas transmitiu as reclamações da tropa na reunião. “Olha, a
principal queixa que ouço sobre o Planserv é a forma de pagamento, que sai
levando um pedaço de todos os ganhos do funcionário público, e quem mais sobre
com isso é o policial militar, que é quem mais faz horas extras no
funcionalismo público. O Planserv é o único plano que não tem inadimplência e
por isso fica numa zona de conforto, sem atender as queixas dos clientes”,
disse Dantas.
Para o Coordenador do
Planserv, Marco Aurélio, outros planos também não têm inadimplentes, pois basta
ficar dois meses sem pagar e o plano é cancelado. “Me diga outro plano com
dependente com o valor do Planserv? Para quem não tem dependentes pode ser até
legal ir para outro plano, mas não terá a segurança que o Planserv oferece, sem
problema com idade etc. Estamos buscando ampliar a quantidade de leitos para
UTI pediátrica, internamento, facilitar o deslocamento de pacientes. Temos um
programa de pediatria que oferece diversos serviços criado a 6 meses, mas muita
gente não tem conhecimento. E não estamos numa zona de conforto, embora bem
administrados. O Planserv tem hoje uma receita girando em torno de 1 milhão de
reais por ano, enquanto nossas despesas são de R$ 80 mil por mês, ou seja 960
milhões de reais por ano, mais ou menos. Então se não bem administrado passamos
a ser inadimplentes e passaremos a ter problemas em nosso atendimento”,
esclareceu Marco Aurélio.
Dantas ainda perguntou sobre
a possibilidade de atendimento odontológico pelo Planserv, ideia rapidamente
descartada. “Aí teríamos que criar outro plano independente, a despesa é muito
alta, inviável”, disse o coordenador do Planserv.
Também presente no encontro
o assistente da presidência da APPM-BA,
Joselito Lago, apresentou uma contradição. “Em uma época quando se
incentiva tanto o planejamento familiar o Planserv tem uma clausula que não
permite a realização da vasectomia e a ligação de trompas, é um absurdo”,
reclamou Lago. O Coordenador do Planserv Marco Aurélio disse não ter
conhecimento desta informação e que buscará solucionar este equívoco.
Ao final do encontro ficou a
sensação de que o Planserv, através de sua diretoria, está aberto a ouvir os
anseios da tropa e buscar mecanismo de solucionar os problemas reclamados,
contanto que não cause prejuízos futuros ao próprio serviço prestado pelo
plano.
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