[Exclusiva] A Praça do Reggae vai ser demolida

Por Edinei Dantas

A Praça do Reggae vai ser demolida nas próximas semanas. O local deve dar lugar a um grande palco para eventos culturais. A informação foi confirmada na manhã desta segunda, 3, pelo comandante do 18º BPM Tenente Coronel Anselmo Alves Brandão. O Espaço que virou um complexo de bares vinha sendo usado para abrigo de marginais, uso de drogas e práticas de outros ilícitos.

Comentários

  1. Muito bom! Só dava confusão ali. Mas e os barraqueiros? deveria realoca-los

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Gostei do álibi; apesar do tempo, é o mesmo que foi utilizado pelo governo ACM para expulsar as famílias que moravam no Pelourinho no chamado processo da reforma - vale lembrar que a vida ali não era feita exclusivamente por bares e que todo o pelourinho entrou num processo de "esquecimento e sucateamento" absurdos. Na praça existia um mercado informal com meninas trançadeiras e vendedores de artesanatos; pessoas que vivem das convicções de suas relações culturais a partir dos elementos de identidade com o reggae como o rastafari.
    Não estou falando de dar umas gorjetas de indenização como foi feito anteriormente com as famílias e pronto! É o caldo social desse ato... Como irão ficar essas famílias? No momento de aquecimento do turismo e entrada do verão, tem profissional informal que inclusive já fez compras para o período! Qual o projeto que o governo tem para ocupação do pelourinho como um todo? Por qual razão não debate de frente?

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  4. Uma grande vergonha!!!
    Concordo com o Sr. Serginho e as Bonecas, por incrível que pareça, o único comentário válido deste seu artigo. Onde vai parar a hipocrisia e mediocridade de nosso Estado? Se estava de uma forma ou de outra era por estar justamente abandonado pelo poder público.
    A praça do reggae tinha comércio informal de artesanatos, souvenir's, quituteiras e estéticas negra estabeleceu-se no espaço como uma magia dos Orixás. Duas jovens negras que há 11 anos desenvolviam a estética negra neste espaço, construíram uma clientela em toda região metropolitana, interiores do estado e internacional e já serviram de reportagem e divulgação da mídia e governos. As meninas resistiram e se recusaram a retirar seus matérias de trabalho que se encontram hoje junto aos entulhos da malfadada obra. Mas como estas são frutos da resistência histórica da população negra, não se abateram e buscaram apoio no Ministério Público Estadual e foi atendida pela Promotora de Justiça e Cidadania Drª Márcia Regina dos Santos Virgens, que as atendeu muito bem e informou que buscará soluções junto aos órgãos competentes.
    Diante de fatos como este, perguntamos: O que querem falando em turismo étnico? Será que mais uma vez a única intenção é a nossa doação do legado de luta e resistência de nossos antepassados aos descendentes dos seus algozes - que são nossos inimigos nos dias de hoje! O nome de Mestre Pastinha é festejado e dá lucro ao turismo; mas, não podemos esquecer como ele perdeu o lugar da sua academia!

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