#Cultura - Confira 7 museus para visitar na capital

Festas, bar com os amigos, pôr-do-sol na orla, praia. Em Salvador, não faltam opções para quem está de férias e quer aproveitar a cidade. Os dias de folga trazem a oportunidade para turistas e baianos conhecerem parte importante da história e da cultura da Bahia e do Brasil, através de um roteiro de visitação aos museus da cidade.
Com propostas diversas, os museus e outros espaços públicos da capital baiana guardam acervos variados como pinturas, esculturas, fotografias, poemas, máscaras, instrumentos musicais e outras manifestações artísticas que revelam a identidade do povo da terra. A maioria conta com coleções permanentes e mostras itinerantes que se misturam, tornando-os mais atrativos e dinâmicos. Confira a lista de opções da capital baiana:
Palacete das Artes
Não muito longe, no bairro da Graça, quem busca espaço para lazer com a família e a oportunidade de apreciar arte, encontra no Palacete das Artes a união desses elementos. O ambiente agradável, com jardins, restaurante e espaço para atividades infantis, guarda ainda espaço para grandes obras e exposições.
O Palacete do Comendador Bernardo Martins Catharino, também chamado de “Villa Catharino”, teve seu projeto arquitetônico idealizado pelo arquiteto Rossi Baptista e decorado por Oreste Sercelli, sendo concluído em 1912. Foi o primeiro imóvel de estilo eclético tombado pelo Ipac, em 1986. Seu espaço é constituído da Sala Contemporânea Mario Cravo Jr., que abriga exposições temporárias de importantes artistas no cenário das artes plásticas da Bahia, do Brasil e outros países; uma loja e café bar. Nos jardins, além de árvores centenárias e espécies diversas de flora nativa, estão quatro esculturas, em bronze, do escultor francês Auguste Rodin, adquiridas pelo Governo do Estado da Bahia.
Visitação: terça a sexta, das 13h às 19h.
Sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h
End: Rua da Graça, 284, Graça, Salvador (BA).
Tel: 3117-6987
Solar do Ferrão
 
O Solar Ferrão é um espaço de arte, cultura e memória, instalado em um dos mais importantes monumentos da poligonal do Centro Histórico de Salvador. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938, o casarão construído entre o fim do século XVII e início do XVIII possui seis pavimentos e abriga a Galeria Solar Ferrão, o Museu Abelardo Rodrigues e quatro coleções: Arte Africana Claudio Masella; Arte Popular; Plásticas Sonoras, Walter Smetak, e a Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi. Esta última foi inaugurada em setembro e é composta por um acervo de mais de mil peças coletadas e recriadas nos cinco continentes, entre eles, instrumentos indígenas brasileiros, africanos e afro-brasileiros.

Visitação: terça a sexta, das 12h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h.
End.: Rua Gregório de Matos, 45, Pelourinho, Salvador (BA).
Tel.: (71) 3116- 6743.

Museu Tempostal

O Pelourinho também abriga o Museu Tempostal, que conta a história de Salvador, de outros lugares da Bahia e do Brasil, em fotografias, postais e selos, que formam acervo muito procurado por pesquisadores e estudiosos. A maior parte das peças é procedente do colecionador Antônio Marcelino do Nascimento. Datadas do final do século XIX e meados do século XX, representam imagens de valor histórico, artístico e documental, não só da Bahia e do Brasil, mas também de diversos países do mundo, sobre as mais variadas temáticas.
 
Destacam-se nas coleções as imagens representativas da Bahia Antiga, os cartões-postais da Belle Époque, que chamam a atenção pela variedade dos materiais nos quais foram confeccionados, e as estampas do Sabonete Eucalol. A coleção é tão rica e extensa que parte dela é distribuída pelas paredes e salas do museu, enquanto outra se encontra disponível para consulta. 

Visitação: terça a sexta, das 12 às 18 horas. Sábados, domingos e feriados, das 12 às 17 horas.
End.: Rua Gregório de Matos, 33, Pelourinho, Salvador (BA).
Tel.: (71) 3117-6383.
 
Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica
 
Também situado no Pelourinho, o museu dispõe de dois ambientes. No andar térreo, a exposição “Azulejaria na Bahia” reúne materiais referentes à arte da cerâmica e do azulejo, além de proporcionar uma visão cronológica da existência do azulejo disposta do século XV ao XX, incluindo sua chegada ao Brasil, no século XVII. Já no primeiro andar fica a mostra “Arte e Azulejaria”, que exibe fotografias de prédios revestidos com azulejos confeccionados pela oficina de Udo Knoff. 
 
O museu é o resultado da coleção particular do ceramista Udo Knoff, natural da Alemanha e radicado em Salvador. Contendo peças de autoria do ceramista, além de azulejos dos séculos XVII ao XX de origem portuguesa, inglesa, francesa, holandesa, mexicana e belga, telhas vitrificadas, pratos, jarros e reproduções de azulejos antigos, o acervo do museu foi recolhido, em grande parte, de casas em processo de demolição no estado da Bahia.  
 
Visitação: terça a sexta, das 12 às 18 horas. Sábados, domingos e feriados, das 12 às 17 horas.
End.: Rua Frei Vicente, 03, Pelourinho, Salvador (BA).
Tel.: (71) 3117-6389.

Museu de Arte Moderna

Debruçado sobre a Baía de Todos os Santos, o Museu de Arte Moderna (MAM) está situado na Avenida Contorno, entre o Centro Histórico e a Cidade Baixa, e faz parte do Conjunto Arquitetônico Solar do Unhão, erguido no século XVI.Em seu acervo, o MAM possui nomes da arte moderna e contemporânea como Tarsila do Amaral, Emiliano Portinari, Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, Flávio de Carvalho, Aldo Bonadei, Antonio Bandeira, Samsom Flexor, Iberê Camargo, Burle Marx, Manabu Mabe, José Guimarães, Mário Cravo Júnior, Djanira, Genaro de Carvalho, Juarez Paraíso, Sante Scaldaferri, Juraci Dórea, Pierre Verger, Mário Cravo Neto, Caio Reisewitz, Tunga, Tomie Ohtake, Marepe, Leda Catunda e Daniel Senise.

São cerca de 400 artistas representados na coleção. A construção do acervo provém da forma como o MAM lida com as diferentes expressões da arte, com obras produzidas nos mais variados suportes, desde os mais tradicionais, como pintura, escultura, gravura e fotografia, até obras de caráter efêmero e documentação.

Visitação: terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h.
End: Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão, Salvador (BA).
Tel: (71) 3117-6139

 
Museu de Arte da Bahia

Ao passar pelo Corredor da Vitória, logo se percebe um casarão do século XIX de portas altas e largas, que já foi residência de comerciantes e hoje abriga o mais antigo museu do Estado, o Museu de Arte da Bahia. Criado em 1918 no prédio anexo ao Arquivo Público, foi transferido em 1982 para sua atual sede. Seu acervo é constituído por 13.686 peças adquiridas ao longo do tempo, através da compra pelo Estado da Bahia de obras de grandes coleções particulares. 

Destaque para as coleções de pinturas do Conselheiro Jonatas Abbott, dos séculos XVII e XVIII, de origem italiana, francesa, flamenga, holandesa, que conta com o quadro da Escola de Caravaggio “David com a Cabeça de Golias”, e a de Francisco Marques de Goés Calmon, que reúne importantes conjuntos de artes decorativas, notadamente as porcelanas orientais e o conjunto de “louça histórica” que pertenceu a vários representantes da aristocracia brasileira.

Os pintores baianos Presciliano Silva, Alberto Valença e Mendonça Filho também estão representados no MAB, com trabalhos que comprovam a beleza, o valor e a evolução de sua arte. No andar térreo, o público encontra gravuras que remetem a um passeio pela cidade de Salvador no século XIX, com mapas e aspectos da cidade do século XVII, na época da invasão holandesa, em 1624.

Visitação: terça a sexta, das 13 às 19 horas. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 19 horas.
End.: Av. Sete de Setembro, 2340, Corredor da Vitória, Salvador (BA).
Tel.: (71) 3117-6902

Passeio Público

Localizado na Avenida 7 de Setembro, próximo ao Largo do Campo Grande e ao lado do Palácio da Aclamação, o Passeio Público foi restaurado este ano e reaberto à visitação. O espaço, que é considerado um museu a céu aberto, foi inaugurado em 1810 pelo  Conde dos Arcos, então governador da Bahia. Em 1815, foi inaugurado no local o primeiro monumento lápide da Bahia: um obelisco  de forma piramidal, em mármore português, comemorativo da passagem do príncipe regente Dom João VI e da família real portuguesa por Salvador, em 1808 .

Quando o imperador Dom Pedro II visitou o lugar, em 1859, foram plantadas as palmeiras imperiais do espaço, que ainda existem. Com as intervenções realizadas pela Secretaria de Cultura do Estado, as esculturas foram restauradas, o calçamento reformado e os passeios readequados ou reconstruídos.

Visitação: Segunda a domingo, das 9h às 21h.
Endereço: Av. Sete de Setembro, s/nº, Palácio da Aclamação, Centro, Salvador (BA).

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