Negociação PM: Associação de praças fala em retrocesso com governo da Bahia; Oficiais reitera
A Associação dos Praças da Polícia
Militar encaminhou nota à imprensa, na manhã desta segunda-feira (14),
sobre as negociações com o governo do Estado. De acordo com o texto, "o
governo ignora propostas das entidades de classe, discutidas por nove
meses no Grupo de Trabalho (GT), e apresenta Plano Modernização que
representa retrocesso de direitos para entidades de classe". Entre os
pontos listados aparecem: "a não apresentação da proposta sobre
remuneração; a lei continua sendo desrespeitada em relação aos policiais
e bombeiros militares inativos e viúvas, no que se refere a paridade
salarial entre ativa e reserva; o art. 47 da Constituição Estadual que
estabelece isonomia entre as carreiras do sistema de Segurança Pública
não está sendo respeitado; as vagas criadas para a carreira não são
suficientes para dar fluidez; aumento do interstício do posto de tenente
de quatro para cinco anos; suspensão por até 120 dias, sem
remuneração, entre outros". Para votar as propostas junto à categoria,
os PMs realizam assembleia nesta terça-feira (15), às 15h, no Wet´n
Wild, na Avenida Paralela. Nesta segunda (14), às 20h, acontece
assembleia dos oficiais, no clube da categoria, na Avenida Dendezeiros.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente da Força Invicta, dos
Oficiais, coronel Edmilson Tavares, reiterou o descontentamento com o
Palácio de Ondina. "O governo modificou tudo e não apresentou proposta
de reajuste. Hoje não há indicativo para votar uma possível paralisação.
Mas isso não é descartado...", pontuou.
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