Por Edinei Dantas
|
Olhar de parte do litoral de Ilhéus pelo alto |
Neste Feriadão de Semana Santa, quando se lembrou da morte e se comemorou a ressurreição de Cristo, tive a oportunidade de conhecer algumas localidades do interior baiano. Entre elas São Jorge dos Ilhéus, a terra do Cacau, apesar de só ter sentido o sabor deste fruto em um suco da pousada; terra de Jorge Amado, que bateu um papo comigo no Bar do Vesúvio, e de Gabriela, ou melhor, das Gabrielas.
|
Catedral de São Sebastião |
Uma cidade linda, limpa, cheirosa e que está em veloz evolução. E foi por este motivo que as gravações do Remake de Grabriela foram realizadas em Canaveiras, outra linda cidade que visitei.
Além da beleza me chamou a atenção a “Cariocatizidade” daquele pedaço do paraíso. Apesar dos mais de 900 Km que separam Ilhéus do Rio de Janeiro, contra 464Km a distancia para Salvador, a cidade maravilhosa é quem mais inspira Ilhéus. A começar pelo Cristo Redentor, menor e mais baixinho é claro, mas sempre de braços abertos a nos acolher. É muito fácil também se encontrar moradores que nunca foram na capital baiana, mas já visitaram o Rio de Janeiro. No pouco tempo em que passei por lá conheci 6 pessoas sem vinculo em comum que deixaram o Rio de Janeiro por Ilhéus e vários que fizeram o caminho inverso.
|
Um dos estabelecimentos com a marca do Leão baiano |
Uma Cidade Rubro Negra - Assim como no Rio de Janeiro as regiões de Ilhéus são identificadas por zonas. Para andar bem, sem se perder, é preciso saber onde fica a Zona Sul, a Zona Norte, o Centro, a Zona Oeste e a Zona Leste. Outra curiosidade interessante é no futebol. Esqueça clássico BaxVi. O que lotam mesmo os bares com gente em pé no meio da rua assistindo TV são os jogos do Flamengo e do Vasco, aparentemente as duas maiores torcidas de Ilhéus, seguidas pelo Colo Colo, time da terra e, apesar de o Bahia ter ainda a maior torcida do estado, em Ilhéus o Vitória está na frente. Talvez devido a aparecia nas cores do uniforme com o Flamengo.
|
Cristo Rubro Negro |
Um torcedor do Bahia me disse que depois de Flamengo e Vasco, se encontra mais artigos à venda com a marca do Vitória, e que é difícil achar os do Bahia “porque ninguém compra”, disse ele. A paixão pelo Rubro Negro baiano é confirmada nos inúmeros estabelecimentos comerciais que ostentam não apenas o nome do clube, mas as cores, tais como: o açougue e mercadinho, a Pousada, o Bar e Restaurante e uma escola.
Pois bem, o bom durou muito pouco e estamos de volta à realidade soteropolitana, mas com a certeza, de que Ilhéus me presenteou com vários motivos para voltar.
|
O símbolo de Canavieiras |
|
Paisagem da Praia do Pontal |
|
Barco Naufragado na Praia de Pontal |
|
As Gabrielas e Eu |
|
Entrevista com o Mestre |
Comentários
Postar um comentário