Traficante que tentou matar PM no Uruguai segue para o presídio
Depois
de apresentar à imprensa, na manhã desta sexta-feira (26), Wesley Sousa
Campos, o Moqueca, de
20 anos, um dos traficantes que participou do atentado contra o PM
Edson Paim Oliveira Júnior, ocorrido no dia 14 de fevereiro, no bairro
do Uruguai, a polícia procura agora o também traficante Marcel Felipe
Silva dos Santos, autor dos disparos contra o policial.
Comparsa, que disparou os tiros contra o policial, atingindo-o no rosto, é procurado por investigadores do DHPP e da Força Tarefa da SSP |
Com mandado de prisão em aberto pela tentativa de homicídio contra o
policial, Wesley foi preso,
na quinta-feira (25), em Massaranduba, com os comparsas Lucas Pereira
Magalhães, que também foi apresentado à imprensa, Guilherme Leal de
Almeida e Leandro Ferreira dos Santos. Equipes do Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Operação
Gemeos participaram da operação.
Com
os traficantes, a polícia apreendeu 166 trouxas e duas porções à granel
de maconha, cocaína, crack,
balança de precisão, embalagens e a quantia de R$ 85. Os quatro foram
autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Guilherme e Leandro, entretanto, tiveram a prisão relaxada pela Justiça
e foram liberados na manhã de hoje.
Segundo
o delegado Odair Carneiro, titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos
(DHM) e coordenador
da Força Tarefa da SSP que investiga crimes contra policiais, o
atentado contra Edson, lotado na Operação Gêmeos, aconteceu próximo a
sua residência, na Rua Boa Vista, no Uruguai. Ele chegava com um amigo,
numa motocicleta, quando se depararam com Marcel e
Wesley, que estavam em outra moto.
A dupla foi ao local para vingar a morte de um comparsa conhecido como
Dija, ocorrida na região,
quando se assustaram com a presença do policial e o amigo. Segundo o
delegado, Marcel e Wesley, que pilotava a moto, acharam que estavam
sendo perseguidos pelo PM e o atacaram. Houve troca de tiros e PAIM foi
atingido no rosto. Foi socorrido à Unidade de
Pronto Atendimento (UPA), de Roma, e, em seguida, transferido para o
Hospital Português, e passa bem.
Depois de apresentados à imprensa, durante coletiva conduzida pelo
delegado Odair Carneiro,
da DHM, e pelo major PM Edson Lima, da Operação Gemeos, Wesley e Lucas
foram encaminhados ao sistema prisional. A arma utilizada no atentado
ainda não foi localizada.
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