Homem tenta arrobar porta de motel e eu estava lá!
Por Edinei Dantas
Bom! O título desta matéria/fuxico é só para chamar sua atenção. Eu cheguei depois do ocorrido! (rs) Quase seria trágico, como não foi se tornou cômico. Estava eu e minha guarnição, nesta quarta-feira, 8, em serviço extra na Operação Ronda no Bairro da 23ª Companhia Independente de Polícia Militar – Beirú/Tancredo Neves, pelas áreas de Cabula VI, Arenoso, São Gonçalo do Retiro, e adjacências. Por volta das 3 horas da madruga, um chamado informando que estava acontecendo um assalto no H(M)otel Extasy.
Deslocamos para averiguar a situação e ao chegarmos lá uma funcionária nos levou até o corredor onde acontecia a confusão, no 3º andar, e nos contou o que estava acontecendo. Segundo ela, um homem franzino chegou e solicitou um pernoite, permanência até as 9 da manhã. Pediu também garrafas de conhaque e cerveja, pagou tudo a vista. Ah! Pediu também uma mulher, mas a atendente disse que não tinha e que ela não estava disponível. O homem subiu e se alojou no quarto 300.
Momentos depois a recepção recebeu o telefonema desesperado do quarto 301, o cliente afirmava nervoso que tinha um homem tentando arrombar a porta deles dizendo ser do serviço de quarto, e depois que queria saber o que estava acontecendo, pois a mulher gritava muito, chegando a berrar: “pare de bater nela! Dando chutes na porta!!”. A gerente subiu e convenceu o cliente do quarto 300, completamente embriagado, a entrar em seu aposento. O cliente do quarto 301 se recusou a abrir a porta para conversar com a gerente, suspeitando que ela estivesse sendo coagida pelo possível tarado.
Quando nossa guarnição chegou ao corredor, o cliente do 300 não respondeu ao chamado, como se já tivesse apagado. E depois de confirmamos que éramos policiais o casal do 301 abriu a porta. A mulher com um cara de tranqüila, mas de frustrada, como quem queria dizer: “poxa! Ele não funcionou mais depois do ocorrido!”. O companheiro dela, um baixinho, tremia feito vara verde e afirmou repetidamente. “Meu Deus! Eu pensei que ia morrer! Vocês estão vendo a altura daquela janela? Eu quase pulo! Me tranquei no banheiro com ela. Se ele entrasse só levaria a carteira com dinheiro que deixei de isca”.
Resumindo. O cara estava na bruxa! Como se diz na gíria. Foi para um motel desacompanhado, jogou um “cheiro”, ao perguntar se tinha alguma mulher disponível para ele. Como não tinha foi para o quarto se resolver sozinho. Porém, foi incomodado na alma pelos gemidos da morena do quarto ao lado, a desejou, se descontrolou, e tentou dar um golpe no diálogo, depois golpes físicos na porta. Não conseguindo, voltou para o quarto e apagou. É mole!?
Finalizando a história, o casal do 301 mudou de quarto, mas a mulher deve ter continuado frustrada e o tarado do 300, dormiu feito a cinderela sem saber que uma tocaia estava armada para a aurora. Porém, daí por diante não foi mais comigo. Se souber de alguma coisa te conto. rsrsrs
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