O empoderamento feminino chega à Vila dos Smurfs
Por Edinei Dantas
Empoderamento feminino, esta
expressão que se tornou comum nos últimos anos é a temática do novo Filme dos
Smurfs no Cinema – Os Smurfs e a Vila Perdida. Assisti no último sábado (08), com
a pequena Dantinhas, e achei muito interessante. Sobretudo, o diálogo final,
quando o Papai Smurf olha para Smurfette e diz: “você pode ser o que você quiser ser”.
O filme chama a atenção para
o fato de na Vila dos Smurfs todos serem chamados pelas suas características de
comportamento ou função na sociedade: Curioso, Gênio, Vaidoso, Narrador, Ranzinza,
Desastrado, Robusto, Habilidoso, entre outros, além de serem todos meninos. Menos
Smurfette, que é chamada assim por ser menina, a única da Vila. Na história
também uma revelação, Smurfette é criação do maior inimigo dos Smurfs, Gargamel.
Ela foi criada para “o mal”, para ajudá-lo a capturar os Smurfs, mas se
converteu ao evangelho e ficou do bem (rsrs brincadeirinha).
Trazendo a tona o momento em
que as mulheres buscam demarcar seu espaço e seu valor numa sociedade
historicamente machista, Smurfette está triste pelo fato de ser a única Smurf a
não ter uma característica/função precisa na Vila dos Smurfs, ser apenas a menina,
admirada pela beleza feminina, e passa a buscar sua essência.
Nesta busca ela descobre que
existem outros seres na floresta, mas a informação vaza para Gargamel, que
parte para capturar esses novos Smurfs, no caso, todos meninas. Guerreira,
Smurfette entrega sua vida para salvar seus velhos amigos e novas amigas.
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