As principais notícias policiais desta sexta, 1º e outras informações de interesse da Tropa
Comerciante sequestrado é resgatado por policiais militares em Dias D’Ávila na Operação Muzuá
Um comerciante que havia sido sequestrado na porta de casa em Mata de São João foi resgatado por cinco policiais militares na noite de quinta-feira (30) em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador.
Ele foi localizado durante a Operação Munzuá, por volta das 22h30, quando os policiais perceberam a atuação suspeita de três homens em um Ford Focus, de cor branca, que, segundo a PM, efetuaram disparos contra a viatura.
Durante a troca de tiros, os abandonaram o veículo e conseguiram fugir. O proprietário do veículo, que estava amarrado e tinha um ferimento na perna, foi encontrado no porta-malas do veículo. O comerciante passa bem e já teve alta.
O caso foi registrado na 25ª Delegacia Territorial (Dias d'Ávila). Policiais militares fazem diligências para localizar os criminosos, mas até o momento ninguém foi preso.
Policial é atropelado por carro durante blitz no bairro de Nazaré
Um soldado da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Barbalho) foi atropelado durante uma blitz realizada no bairro de Nazaré na tarde desta quinta-feira (30). Ele foi atingido por um veículo de passeio enquanto trabalhava na região da Praça Conselheiro Almeida Couto, próximo ao Colégio Salesiano.
O soldado Lauro Ribeiro Filho sofreu escoriações leves e foi atendido no local por uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo informações da 2ª CIPM, o veículo Pálio Fire, de placa JSH 9828, envolvido no acidente não havia sido abordado e não era alvo da blitz, que era destinada a abordagem de motocicletas.
Vigilante é baleado em assalto a posto de combustíveis na Cidade Baixa por ser confundido com PM
O vigilante de um carro forte da empresa Brinks foi baleado no pulso direito e na costela depois de ser confundido com um policial por assaltantes que roubavam um posto de combustíveis, por volta das 9h desta sexta-feira (1º), na Avenida Caminho de Areia, no Bonfim, bairro na Cidade Baixa de Salvador.
Segundo Almir dos Santos, sargento da 17ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), o veículo parou no posto para abastecer, mas os bandidos provavelmente se assustaram, achando que era a polícia, e efetuaram os disparos em defesa.
O vigilante Danilo Brandão Cesário, de 27 anos, foi socorrido para o Hospital Agenor Paiva, no mesmo bairro, onde foi atendido e passa bem. Os assaltantes levaram R$ 5 mil. O PM não soube informar se o estabelecimento possui câmeras de segurança.
Viaturas estão realizando diligências em busca dos dois criminosos que fugiram em uma moto preta. O caso será investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos.
Polícia suspeita que garota sofreu abuso e investiga crime passional
A capela do Cemitério Municipal de Vila de Abrantes, localidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, ficou pequena para tanto sofrimento na tarde de ontem, quando foi velado o corpo da estudante Adriane Mello de Jesus, 16 anos.
“É muita dor. Não tenho nem palavras para dizer o que sinto”, lamentou o pai da adolescente, o policial militar e segurança do Salvador Shopping, Júlio César de Jesus, 39.
A garota, encontrada morta na tarde de quarta-feira com três marcas de tiro, foi raptada na terça após sair da casa de uma amiga com o namorado, um jovem de 17 anos, e ir namorar numa área deserta na entrada de Abrantes.
Investigação
Ao saber que a filha tinha sido raptada, o PM, lotado na 5ª CIPM, em Vera Cruz, chegou a ir até Abrantes procurar pela filha. “Nós fizemos buscas na área, mas não conseguimos achar nada”, contou.
O corpo de Adriane foi encontrado quarta em um matagal atrás do clube da Caixa Econômica Federal, na Estrada do Coco. Segundo a polícia, o cadáver apresentava três perfurações de bala, sendo duas na cabeça e uma no peito, e indícios de abuso sexual.
“Ela estava de saia e sem calcinha, então suspeitamos do abuso, mas somente a perícia pode definir isso”, disse o titular da 26ª Delegacia de Polícia, Marcos Tebaldi.
Mesmo sabendo que Adriane era filha de um policial militar, Tebaldi não acredita em crime de vingança. “O pai dela não mora aqui e não trabalha em Abrantes, nem em Salvador. Trabalhamos com a hipótese de crime passional”, diz. “Pode ter sido alguém que tinha uma paixão escondida por ela, ou alguém que tentou algo e ela não quis”, complementou o delegado.
Segundo depoimento do namorado da garota, um único homem desceu de um Pálio preto dizendo que era policial. Após revistar o rapaz, ele obrigou a adolescente a entrar no carro e, ao sair, jogou o celular dela pela janela.
Pelo fato de o criminoso estar sozinho, a polícia descarta a hipótese de sequestro. “Em todo meu tempo na polícia, desconheço qualquer caso de sequestro feito por uma única pessoa”, disse o delegado, acrescentando que a família informou ter recebido uma mensagem por celular pedindo resgate, mas que, na sua avaliação, foi um trote. “Já identificamos a pessoa que enviou o SMS e iremos interrogá-la”, completou.
Retrato
Na manhã de ontem, o namorado da vítima esteve no Instituto Médico- Legal Nina Rodrigues para dar informações que ajudaram a fazer o retrato falado do suspeito. Tebaldi contou ainda que cerca de 20 pessoas que tinham relação com a vítima já foram ouvidas, inclusive amigas de Adriane que garantiram que ela tinha uma relação saudável com o namorado.
“Do total, seis pessoas foram interrogadas formalmente e o namorado de Adriane já prestou dois depoimentos. Ele ajudou muito com o retrato falado”, concluiu o delegado. Informações podem ser passadas ao Disque Denúncia pelo (71) 3235-0000, ou para a 26ª Delegacia, pelo (71) 3623-4963.
“É muita dor. Não tenho nem palavras para dizer o que sinto”, lamentou o pai da adolescente, o policial militar e segurança do Salvador Shopping, Júlio César de Jesus, 39.
A garota, encontrada morta na tarde de quarta-feira com três marcas de tiro, foi raptada na terça após sair da casa de uma amiga com o namorado, um jovem de 17 anos, e ir namorar numa área deserta na entrada de Abrantes.
Investigação
Ao saber que a filha tinha sido raptada, o PM, lotado na 5ª CIPM, em Vera Cruz, chegou a ir até Abrantes procurar pela filha. “Nós fizemos buscas na área, mas não conseguimos achar nada”, contou.
O corpo de Adriane foi encontrado quarta em um matagal atrás do clube da Caixa Econômica Federal, na Estrada do Coco. Segundo a polícia, o cadáver apresentava três perfurações de bala, sendo duas na cabeça e uma no peito, e indícios de abuso sexual.
“Ela estava de saia e sem calcinha, então suspeitamos do abuso, mas somente a perícia pode definir isso”, disse o titular da 26ª Delegacia de Polícia, Marcos Tebaldi.
Mesmo sabendo que Adriane era filha de um policial militar, Tebaldi não acredita em crime de vingança. “O pai dela não mora aqui e não trabalha em Abrantes, nem em Salvador. Trabalhamos com a hipótese de crime passional”, diz. “Pode ter sido alguém que tinha uma paixão escondida por ela, ou alguém que tentou algo e ela não quis”, complementou o delegado.
Segundo depoimento do namorado da garota, um único homem desceu de um Pálio preto dizendo que era policial. Após revistar o rapaz, ele obrigou a adolescente a entrar no carro e, ao sair, jogou o celular dela pela janela.
Pelo fato de o criminoso estar sozinho, a polícia descarta a hipótese de sequestro. “Em todo meu tempo na polícia, desconheço qualquer caso de sequestro feito por uma única pessoa”, disse o delegado, acrescentando que a família informou ter recebido uma mensagem por celular pedindo resgate, mas que, na sua avaliação, foi um trote. “Já identificamos a pessoa que enviou o SMS e iremos interrogá-la”, completou.
Retrato
Na manhã de ontem, o namorado da vítima esteve no Instituto Médico- Legal Nina Rodrigues para dar informações que ajudaram a fazer o retrato falado do suspeito. Tebaldi contou ainda que cerca de 20 pessoas que tinham relação com a vítima já foram ouvidas, inclusive amigas de Adriane que garantiram que ela tinha uma relação saudável com o namorado.
“Do total, seis pessoas foram interrogadas formalmente e o namorado de Adriane já prestou dois depoimentos. Ele ajudou muito com o retrato falado”, concluiu o delegado. Informações podem ser passadas ao Disque Denúncia pelo (71) 3235-0000, ou para a 26ª Delegacia, pelo (71) 3623-4963.
Despedida é marcada por saudade e medo
Por causa do estado do corpo, o enterro de Adriane, apelidada de Annie, teve que ser realizado com o caixão fechado. A mãe da adolescente passou mal e não conseguiu comparecer à despedida da filha que sonhava em ser psicóloga. Durante o velório, colegas da adolescente, que cursava o 2º ano do ensino médio no Colégio Estadual de Vila de Abrantes e tirava “notas excelentes”, prestaram as últimas homenagens.
Por causa do estado do corpo, o enterro de Adriane, apelidada de Annie, teve que ser realizado com o caixão fechado. A mãe da adolescente passou mal e não conseguiu comparecer à despedida da filha que sonhava em ser psicóloga. Durante o velório, colegas da adolescente, que cursava o 2º ano do ensino médio no Colégio Estadual de Vila de Abrantes e tirava “notas excelentes”, prestaram as últimas homenagens.
“Não dá para expressar a dor. Nada vai preencher a falta dela. Entrar naquele colégio sem ela não vai ser a mesma coisa”, disse o estudante Kaio Santos, 17 anos. Antes do corpo ser sepultado, Kaio leu um texto que escreveu para a amiga. “Annie, você sempre estará viva em nossos corações, mentes e lembranças. Espero que sua família encontre o conforto que precisa e você a paz eterna”, dizia o texto.
O crime, que chocou a população de Abrantes, deixou ainda o medo para os jovens do local. “A gente se sente insegura. O que aconteceu com ela pode acontecer com a gente também. É um clima de insegurança total”, disse a estudante Carla Henrique, 16. “Ninguém esperava que isso fosse acontecer porque ela era muito reservada. Não tinha inimigos. A maneira que ela foi tirada de nós deixa uma dor muito grande”, complementou a também estudante Tairine Bahia, 16.
O crime, que chocou a população de Abrantes, deixou ainda o medo para os jovens do local. “A gente se sente insegura. O que aconteceu com ela pode acontecer com a gente também. É um clima de insegurança total”, disse a estudante Carla Henrique, 16. “Ninguém esperava que isso fosse acontecer porque ela era muito reservada. Não tinha inimigos. A maneira que ela foi tirada de nós deixa uma dor muito grande”, complementou a também estudante Tairine Bahia, 16.
Amigos se manifestaram em frente à delegaciaVestidos em sua maioria de branco, vizinhos, amigos, familiares, professores e funcionários da escola em que Adriane estudava fizeram uma manifestação pacífica na manhã de ontem, em frente à 26ª DP. Foi a forma que eles encontraram de protestar contra o assassinato brutal da garota.
De mãos dadas, eles formaram um grande círculo, gritaram por justiça e fizeram uma oração em homenagem a Adriane. Após a prece, pediram que a polícia solucione o caso com agilidade. A pedagoga Laís Melo, 33 anos, vizinha da família, falou sobre o sofrimento da mãe e da indignação dos amigos e familiares.
“Conheço essa menina desde os 8 anos de idade, uma garota tranquila, nunca se envolveu com nada errado. A mãe dela está de fazer pena. O que fizeram com ela foi uma brutalidade”, disse Laís. “Ela estava no lugar errado, na hora errada. Foi um covardia. Ela foi presa de um animal que já estava com intenção de cometer essa maldade”, desabafou o amigo Marcos Vinícius.
Assaltantes fazem familiares de gerente reféns ao tentar assaltar gência bancária em Coaraci
Assaltantes mantiveram reféns familiares de dois gerentes na manhã desta sexta-feira (1º) durante uma tentativa de assalto à agência do Banco de Brasil de Coaraci, na região sul da Bahia.
De acordo com a polícia, os bandidos sequestraram familiares dos gerentes para forçar a entrada na agência na última quinta (30). Na manhã de hoje, os bandidos obrigaram os gerentes a irem até a agência para pegar o dinheiro, mas a ação foi descoberta pela polícia.
Policiais chegaram a isolar a área externa do banco na praça central da cidade para tentar interceptar os assaltantes, porém, diferente do que foi divulgado pela polícia, não havia assaltantes no interior da agência. Nenhuma quantia foi roubada.
Com a tentativa de assalto frustrada pela polícia, os familiares dos gerentes foram liberados pelos sequestradores na entrada da cidade de Uruçuca, na BR-101.
O delegado Moisés Damasceno, coordenador da 6º Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), está a frente das investigações.
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