[Saber Direito] Reflexões sobre o Dia da Consciência Negra
Por Jamille Damaceno - Estudante de Direto pela UCSAL e colaboradora do Jornalisando
20
de Novembro – data em que Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, morreu lutando
em prol da liberdade do povo negro, como conta a história oficial. Por este
motivo foi escolhida essa data para homenageá-lo, mantendo assim viva a sua
memória de forma a levar o povo brasileiro a refletir e indagar-se acerca da inserção do negro na sociedade em
que vivemos. (LEI Nº 12.519, de 10 de Novembro de 2011).
A
lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário
escolar e estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir
no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e
Cultura Afro-Brasileira, bem como o
ensino sobre história da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil,
cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. Temas que
irão proporcionar o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas
social, econômica e política ao longo da história do Brasil.
Acontece
que, mesmo após a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de Maio de
1888, pondo fim teoricamente à escravidão no Brasil, ainda há resquícios de
racismo e preconceito no nosso país, ainda que em proporções menores, tendo em
vista que a prática de tais atos é tipificada como crime (Lei 7.716/89).
O dia
de hoje é marcado como dia de luta contra o preconceito racial, afinal cor de pele não define caráter e
personalidade de ninguém. Ademais, o preconceito fere o princípio
constitucional da dignidade da pessoa humana daquele a quem sofre. PENSE NISSO!
É dessa forma que há justiça
social e inserção do negro na sociedade?
Vale a reflexão!
Enquanto a cor da pele for mais
importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.
(Bob
Marley)
Comentários
Postar um comentário