O que eu vi em Contratempo.





Atenção! Contém Spoiler.
Obs. Nada muito sério! Apenas uma brincadeira.
O que eu vi em Contratempo.
 

O terceiro filme da temporada Corona foi indicação da querida amiga Isis Borges. Acho que o melhor até aqui.

É estrelado pela vítima de A Casa! Talvez se tivesse assistido Contratempo antes não teria sentido tanta pena dele em A Casa. A impressão que tenho é que em A Casa ele pagou por todos os pecados cometidos em Contratempo. Até porque, os crimes foram cometidos em 2016, enquanto o filme A Casa só foi lançado em 2020.
Contratempo é do tipo bate volta. Começa no futuro, volta pro passado e fica indo e voltando várias vezes até a conclusão. Inicialmente, o protagonista parece acusado injustamente por ter matado a amante. A impressão é de que seu único erro foi ter traído a esposa, mas que, porém, se mostra arrependido. Por outro lado, a amante, que também é casada, teria insistido em manter o relacionamento extraconjugal. No meio desta discussão uma decisão equivocada muda a vida deles. Na estrada, após saírem de mais uma pulada de cerca, eles se deparam com dois caminhos. O da direita, mais seguro, porém mais longo, e o da esquerda, mais curto, porém mais perigoso, sobretudo, pela constante presença de veadinhos saltitantes na pista.
A contragosto da amante ele escolhe o caminho mais perigoso. Um veado passa na frente e provoca um acidente envolvendo outro veículo, com uma vítima fatal que não tinha nada a ver com a história.
A partir daí é contada a história inventada pelo criminoso, mas isto só iremos descobrir no final. Ele, óbvio, diz que tentou fazer o certo, chamar a polícia, mas a amante teme pela descoberta do relacionamento extraconjugal e arma para ocultar o acidente, obrigando o amante a dar sumiço nas provas. Mas como Deus não quer nada errado, o pai da vítima passa e ajuda no concerto do carro do casal, fato fundamental para o desenrolar da história.
A verdadeira história só será revelada no final. Óbvio! Vixe! Isso pega!
Ao conversar com sua suposta advogada, o protagonista insiste na sua história, culpando sua amante pela ocultação do cadáver e os pais da vítima pelo assassinato da amante, de forma que ele fosse incriminado e, além de ter a família destruída, perdesse a liberdade, por vingança.
O desfecho é proporcionado por uma mulher que ninguém dava nada! Com uma atuação fantástica, a mãe do jovem que teve o corpo ocultado, se passa pela advogada do protagonista usando seus dotes de ex-atriz, consegue arrancar a verdade e resolve o caso.
E qual a verdade? Foi o sacana quem obrigou a amante a ocultar o acidente e o pseudo falecido. O falecido não faleceu no acidente, mas reagiu pouco antes de ser lançado ao mar junto com o carro, mas morreu afogado preso na mala do veículo após golpe do “desgramado”. Foi o filho do “íniquio” também quem matou a amante, que contaria a verdade a qualquer momento, e simulou para parecer que fora vítima.
Foi isso!

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