Por Edinei Dantas Esperança, ansiedade, apreensão, medo, nervosismo, expectativa, desilusão, tristeza, dor na alma, raiva, esperança. Este círculo sentimental rodou o Barradão do início ao fim do confronto entre Vitória x Atlético-GO, no último domingo, 5 de dezembro de 2010. O vermelho da paixão se transformou em rubro da vergonha, do inconformismo e o negro, agora é o escuro do porão. Dois times, duas cores, dois animais ferozes e desesperados para escapar do subsolo do futebol nacional. O Vitória resolveu brincar de fazer futebol o ano todo, mas com fogo não se brinca, o Dragão não vacilou e torrou a juba do felino. Em termos de rivalidades a pressão psicológica dos goianienses era menor. O Goiás já estava rebaixado e o Vila Nova de braços abertos para recebê-los na segundona. Já o time baiano teve o desprazer e o dissabor de ver o Superman voar de volta à elite do nosso esporte maior. Sem falar na tradição entre as duas equipes. Uma torcedora chorava no Barradão porque seu avô