[Greve PMBA 2012] Policiais presos no Batalhão de Choque recebem visita de advogado da APPM

Por Edinei Dantas


O advogado Bruno Bahia, visitou o presídio militar localizado no Batalhão de Choque na PMBA, em Lauro de Freitas, na manhã desta segunda-feira, 27, quando se reuniu com policiais militares custodiados por participação efetiva no movimento grevista deste ano. Acompanhado pelos diretores da APPM-Ba, Roque Santos (Vice-Presidente), Antonio Jorge (Conselho Fiscal), Adroaldo Alves (Jurídico) e Edinei Dantas (Jornalismo), Bahia se reuniu com 15 PMs e afirmou que esta é uma semana decisiva para o objetivo de devolver a liberdade aos colegas. “Antes de vir aqui já fiz alguns contatos com promotores amigos e hoje pela tarde estarei na Auditoria conversando com o Juiz. Será uma semana de dedicação dioturna para acelerar a libertação dos senhores”, declarou o advogado da APPM-Ba.

Durante a conversa alguns alertas foram pontuados pelo advogado Bruno Bahia:

- Vocês foram vítimas de uma situação juridicamente equivocada. Todos têm direito à ampla defesa e isso está sendo negado ou dificultado;

- Com o passar do tempo e o esfriamento dos ânimos as ações de nós advogados passarão a ser gradativamente aceitas pelo judiciário.

- Não acredito que conseguiremos tirar todos de vez daqui, mas com certeza logo logo vão começar a sair os mandados de soltura para um ou dois, até contemplar a todos. A ordem será aleatória.

- Já percebemos uma disposição dos promotores em rever a situação jurídica dos senhores. Portando, se a decisão inicial foi pela prisão, um REVER deve significar a libertação.

- Em um movimento desesperado muitos acionaram vários advogados individualmente, o que gerou vários pedidos de relaxamento de prisão. Isso pode protelar o processo.

- Questionado por um dos colegas presos sobre a diferença entre o judiciário do Rio de Janeiro, que já libertou todos os envolvidos no movimento grevista de lá, e o baiano, Bahia afirmou que em comparação ao país, nosso judiciário deixa a desejar. Porém, vale salientar que a paralização aqui na Bahia tomou proporções políticas e midiáticas muito superiores às do Rio de Janeiro.

- Prisão preventiva não tem duração, mas não havendo outros acontecimentos que a justifique, ela não pode se manter por muito tempo.

Durante os próximos dias estaremos acompanhando passo a passo todos os processos referentes à greve, buscando utilizar nossas influências para manter todos os envolvidos informados e resolver o quanto antes este caso.

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